sábado, 4 de abril de 2009

Desmame: qual é o momento certo de tirar o peito e como o bebê vai reagir?

Para que o processo da retirada do peito seja tranquilo, tanto para você quanto para o bebê, respeite o tempo em que a amamentação deve ser exclusiva, até os 6 meses, e apresente os novos alimentos ao seu filho aos poucos. Paciência é fundamental

Qual mãe não fica ansiosa ao pensar em que momento deve iniciar o desmame do filho? Tenha calma. Para que esse processo seja tranquilo é fundamental que seja feito aos poucos. E não se esqueça: segundo o Ministério da Saúde, o
leite materno deve ser alimento exclusivo do bebê até os 6 meses e como complemento da dieta até os 2 anos. O momento de apresentar novidades aos bebês exige paciência da família. É normal os filhos reagirem de várias maneiras, da irritabilidade a alterações intestinais. Isso porque o leite materno contém enzimas digestivas e, quando o bebê começa a comer papinha, seu organismo terá de digerir os alimentos sozinho. "A mudança pode causar cólica e irritação nas primeiras semanas", diz o pediatra Hamilton Robledo, do Hospital e Maternidade São Camilo, de São Paulo, recomendando atenção à ação dos alimentos no intestino do bebê, pois alguns têm propriedades laxativas e outros prendem o intestino. A mãe deve ter cuidado para não exagerar nas porções. De acordo com as orientações dos especialistas, é importante introduzir um item por vez, para identificar o alimento que causou reação no bebê. O leite de vaca é o campeão nesse quesito, mas alimentos industrializados e com corantes também podem provocar transtornos como alergias. O lado emocional Não se surpreenda se o bebê se tornar manhoso. O lado emocional também se abala durante o desmame. Seu filho pode ficar mais chatinho, acordar de madrugada e requisitar mais você. "Alguns bebês se negam a comer a papa se é a mãe quem oferece", afirma Robledo. Para a pediatra Sineida Girão, é uma reação à separação da mãe."O desmame é um desligamento." Outro comportamento típico dessa fase é a recusa de alimentos. Há bebês que até cospem a comida. "Não se trata de birra. A criança, assim como os adultos, tem todo o direito de não gostar de algo", diz Sineida. Nesse caso, a orientação é acrescentar o alimento ao cardápio novamente algumas semanas depois ou, ainda, apresentá-lo de outra forma. Para a psicóloga Anna Esther Cunio, a amamentação não faz mais sentido quando a criança começa a ficar independente. "Naturalmente ela tende a se desinteressar do peito, pois tem novidades mais atraentes pela frente, como engatinhar, comer outras coisas, andar. É hora de a mãe valorizar outros momentos com o filho para não retardar sua busca de autonomia." Uma dica para as mães que enfrentam dificuldades nessa fase é conversar diariamente com seus bebês (e consigo mesmas) para preparar o desmame, que deve ser gradual, respeitando o ritmo da criança. O desmame do jeito certo - Inicie o desmame com sucos, que podem ser dados de manhã, entre as mamadas. - Após dez dias, comece com as papas de frutas. Assim como o suco, a papa pode ser oferecida como um lanche, no intervalo entre as mamadas. - Depois de um mês tomando suco e comendo frutas amassadas ou raspadas, é hora da papa salgada, que pode substituir uma das mamadas. - Ao final de dois meses após o início do desmame, dá para introduzir a segunda refeição salgada. - A papa de fruta continua como opção de lanche da manhã ou da tarde. - Apresente os alimentos gradualmente, iniciando um item diferente a cada três dias. O volume da porção depende da aceitação do bebê. Em geral, três a quatro colheres de sopa por refeição são suficientes.
Pois é...

Hj eu estava pensando como que comigo e Davi aconteceu naturalmente!
Mto se fala em sofrimento etc, e tal. Conosco ñ teve nada disso.
Sabe pq? Pq respeitei o tempo certo do meu filho!
Foi tudo bem devagar, bem sutil, para eu e nem ele sofrermos...nada bruscamente!
Fui introduzindo uma coisa de cada vez! E aí!? Êêêêê!!!! Nem vimos acontecer!
Hj eu estava aqui refletindo e me dei conta que já faz uma semana que ñ dou peito, que meu pequeno nem nas madrugadas solicita mais o peito!
Aconteceu que o peito ele ñ pede mais, porém solicita mais o meu carinho, a minha cia, o meu colinho!
E eu é claro ñ recuso!

Sabem pq? Pq eu amuuuu dar colinho, fazer carinho no meu filhote! Além de ter essa vontade própria, estudos tbm, comprovaram que colo é um ótimo remédio pra tudo!!!

Veja:
O colo da mamãe alivia a dor


Bebê sofre mesmo quando está com a saúde plena. O pequeno leva picada da seringa da vacinação, depois leva outra picadinha quando faz coleta de exames laboratoriais, às vezes na veia. Imagine só aqueles bebês que precisam mais do que apenas as vacinas e os exames de rotina.
Saiba que a dor, infelizmente, faz parte do processo para o bebê ficar bem. Mas agora a boa notícia.
Um estudo orientado por Ruth Gunsburg, professora do Departamento de Pediatria da Unifesp, constatou que um colinho de mãe em conjunto com solução glicosada a 25% (água com açúcar) pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente nas intervenções doloridas.
Os indicadores de dor avaliados foram a mímica facial, frequência cardíaca e saturação de oxigenação e também foi avaliado o tempo de duração desses sintomas.
Para chegar à conclusão de que o colo da mamãe faz diferença, foram estudados quatro grupo de bebês quando estes tomaram a vacinação contra a hepatite B.
No primeiro grupo, foi oferecido à criança apenas a solução glicosada. No segundo, foi pedido para que as mães ficassem em contato direto com o seu filho na vacinação. Já o terceiro grupo foi beneficiado com os dois procedimentos: solução glicosada e colo de mãe. O último foi o grupo controle onde foi realizada somente a vacinação.
A explicação para a solução glicosada diminuir a sensação de dor é que a estimulação do paladar libera substâncias calmantes. O contato pele a pele com a mãe diminuiu a duração de resposta à dor e atenuou a experiência dolorosa.
Quero colo - Os efeitos benéficos no contato pele a pele com a mãe não têm uma explicação comprovada. Pode ser a liberação de substâncias calmante, conforme estimulação sensorial múltipla como ocorre entre mãe e bebê (o toque, o cheiro da mãe e o fato de o bebê neonato escutar os batimentos cardíacos maternos).
Esses elementos podem bloquear a chegada do estímulo da dor ao sistema nervoso central. A ciência ainda não achou a definição definitiva dos benefícios do colo, mas qual bebê que não resiste a um colinho aconchegante, com altas doses de carinho e afeto?

Dicas

Sempre que puder, esteja presente quando seu bebê tiver que passar por algum procedimento dolorido. Seja forte e lembre-se de que isso reduzirá a dor que o pequeno sentirá.
Não deixe de realizar procedimentos em seu bebê só porque é doloroso. Mesmo sendo doloroso é para o bem do seu filho.
Antes de qualquer procedimento, explique para seu filho o que irá acontecer e que vai estar com ele, mesmo que ache que ainda não entenda.

0 comentários:

Postar um comentário